Desbalancear de  sentimentos
 
Regulagens à parte
Sentimos a vida
Sempre puxando para um lado.
 
A emotividade, a subjunção
A intervenção associativa
Parece que o nó se ata
Na própria consciência.
 
Se a causa fora um efeito,
Se a nulidade deixa de ser,
Se viver é sobreviver segundos,
Quem sabe somos
Relógios de nós mesmos.
 
Marcamos o espaço
De nossas vidas
Mesmo sem tempo para ela.
 
Definitiva a mente
Socorrida por intervalos
Varrida de percalços
Auto atendida por seus temores
Estendida por emoções inesgotáveis...
 
Deve existir sim
uma razão para se amar
Pois quê se ama segue
E continuando chega-se
Sempre tendendo para um lado.