A pedra e eu...

No meio do caminho

encontrei a pedra. Ela!

Sim...a descrita pelo poeta.

Com gestos brandos, suaves

no lugar de chutá-la...deixá-la...

Peguei-a nas mãos. Olhei-a!

E a contemplei. Sereno!

Me perguntei. O que farei

com esta pedra? Como vou

usá-la? Na construção ou

na vidraça?

Será que ela não estava aqui

para acender a minha reflexão?

Sim! É melhor uma pedra do que nada.

Com nada... não faço nada! Com a pedra eu posso

acordar. Planejar. Edificar! Sonhar!

Até me distrair eu posso. Brincar!

Fazê-la repicar na água do rio.

Ela é minha... a pedra! Minha!

Então pensei. Vou poetar a pedra.

E aqui estou em louvor a ela.

Óh! Pedra. Não atrapalhe o meu

caminho. Não me deixe sozinho.

Por favor seja minha amiga. Deixe-me

esculpí-la. Modelá-la. Desenhá-la.

Sejas útil. Sei que não és futil.

Não vês que ficarás mais bonita?

Se resolver postar-se. Inteira!

Aqui ao meu lado...serei agradecido!

Juntos faremos sentido. Simples, não?!

Enternecido te usarei nos meus versos

e o problema do destino incerto. Resolvido!

Beijos minha pedra bem amada. Calada!

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 12/12/2007
Código do texto: T775433