Autoanálise
Autoanálise
Sentado aqui redijo, rijo
O poema mais impulsivo
Sem saber seus descaminhos
Só as pontas dos destinos
Não reflito inquieto
Talvez um pouco abjeto
A mim mesmo, o eu talhado
Desconstrução do passado
Que perfaz inconsequente
As linhas da vida precoce
Interpeladoras da mente
Fitando a luz dos futuros
Resguardados pelos muros
Do meu próprio (in)consciente