Um sentido qualquer pro amor

Ontem eu joguei,

metáforas pela janela

e você andando pela avenida as encontrou,

se então você assumiu que é uma mentira,

e eu que sempre fui a mesma cética

Me perdi ali.

O teu discurso pareceu muito bem ensaiado,

eu bem que estava ali do seu lado,

mas todos já entendemos que esse é um filme de drama.

A cada palavra sua, bem medida,

ainda que comprovasse sua pose de garoto certinho,

o chão ia afundando, mas quem afundava era a minha vida

e devagar acabava me lavando

Se você disesse um "No entanto"

o amor não seria uma contradição qualquer.

Minhas noções de amor não dizem nada

quem as criou em mim foi você

enquanto o mundo errava,

em me apresentar nos acasos a voc~e.

Meus pedidos já se foram,

antes de terminar os segundos mais perfeitos que eu cronometrei,

dizer bobagens era tão bom,

agora o fim do poço é só ouvir

o mesmo som,

um timbre contido da tua voz.

Vem dizer que as cançãoes mentiram,

o meu lado que te odiava

precisou ser convencido a te amar assim.

Não foram poucas as metáforas que você encontrou,

no chão...

metáforas ridículas de outra ilusão.

"Não vale a pena!"

repetem os restos do meu ego

da auto-estima, hoje não tão alta

porque voc~e levou,

Quem tomou o veneno ruim foi eu,

prestes a dilacerar meu mundo inteiro,

vi que não você não era mais um cavalheiro,

hoje nem sei se estou...

brenda
Enviado por brenda em 18/12/2007
Código do texto: T783213
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