O sempre é tão raro

Vejo pequenas mentiras nas suas maiores verdades,

Bem-vindo a humanidade,

Esse é meu sangue derramo realidade,

Talvez você não queira me entender,

Lágrimas no tempo porque o nunca é tarde,

Me sirva outra pergunta que eu devoro teus porquês,

Eu ando tão enjoado de você,

Quero vomitar minha liberdade.

Nosso amor complicado,

Porque tão complicado,

Estou errando cada alvo,

Mesmo atirando para todos os lados,

Pensamentos no escuro mas quando ela mente,

É tão claro,

Somos assim tão diferentes?

Sei o que acontece sempre,

Mas o sempre é tão raro.

Depois dessa noite,

Nossa última noite,

Nosso último eternamente,

Eu não pertenço a ninguém,

Bandido solto estou polindo minha corrente,

Eu sou teu só quando me convém,

Meu prazer está nesse vai e vem,

Nosso último adeus até eu te ter novamente.

David Aragão
Enviado por David Aragão em 14/09/2023
Reeditado em 11/03/2024
Código do texto: T7885329
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