Poema Rebelde

Diante da máquina

contemplo o branco 

do papel vazio

à minha espera.

Silêncio na alma

quero poemas

tenho fome

tenho sede.

Caço versos

abato palavras

descarto métrica

nada sacia...

Dedos rígidos

mente inquieta

me deu branco!

Escrever eu preciso!

Inspiração, sim

eu tenho!

Formas ausentes

O poema não vem.

E desse desejo

tão frustrado

nasce o novo

poema inesperado!

*Si*

Simone Ferreira
Enviado por Simone Ferreira em 22/09/2023
Código do texto: T7891644
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