POEMA DE PARTIDA

Sutilmente arrisco mais

um poema.

Quase sem tema, por não

ter morada fixa.

Sutilmente vivo a vida...

Nem sei mais se me atrevo,

ou se à ela devo, uma existência.

Sutilmente devoro o que me

devora, quase todos os dias.

Dualidades quentes, tão frias.

E se o riso chora, que cante

esse amor que eu não preciso.

E se a lágrima brota, que cale

esse amor que não se esgota.

É que sutilmente a vida transborda

nesse mar (de rosas?)

E a palavra fica mais leve nesse

"falar" em prosas.

Sutilmente ensino...o que não

se aprende.

Pois o amor evapora,quem

não o entende.

Mas se a vida ensina, talvez

eu emudeça.

E sultimente a rima apareça...

Menina-moça, sem tanta pressa.

LuciAne 23/12/2007

14:12

POESIA ON-LINE

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 23/12/2007
Código do texto: T789508
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