PENSAMENTO LIVRE (II)

Sonetos do poeta Malume (Manoel Lúcio de Medeiros)

De que me valem insultos clandestinos,

Se perante o público me expus,

Não me ofusquei tal qual um assassino,

Mas assumi dos versos, minha cruz!

Mas vale a letra que no peito arde,

Do que o crime de uma acusação,

Não posso me trocar pelo um covarde,

Que foge ao ferir sem ter razão!

A letra será sempre a maior Arma,

A desvendar do campo, a emoção,

O seu valor está na liberdade,

De existir, ser livre na expressão!

Enquanto os fracos agem por maldade,

Eu falo o que vem do coração!

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Malume
Enviado por Malume em 30/11/2005
Código do texto: T79017