PENSAMENTO LIVRE (II)
Sonetos do poeta Malume (Manoel Lúcio de Medeiros)
De que me valem insultos clandestinos,
Se perante o público me expus,
Não me ofusquei tal qual um assassino,
Mas assumi dos versos, minha cruz!
Mas vale a letra que no peito arde,
Do que o crime de uma acusação,
Não posso me trocar pelo um covarde,
Que foge ao ferir sem ter razão!
A letra será sempre a maior Arma,
A desvendar do campo, a emoção,
O seu valor está na liberdade,
De existir, ser livre na expressão!
Enquanto os fracos agem por maldade,
Eu falo o que vem do coração!
Direitos autorais reservados!