PENSAMENTO LIVRE (III)
Sonetos do poeta Malume (Manoel Lúcio de Medeiros)
O mal é sempre fruto do ocioso,
Que busca destruir o que não fez,
E a inveja rói como potassa,
Na vida de quem nunca aprendeu!
Se Deus me deu o dom, nesta memória,
Eu sempre escreverei o que for meu,
A letra é como o portal de uma glória,
Que resplandece ao brilho do apogeu!
Será sempre a lei “da semeadura,”.
Cada um ceifar o que plantou,
Quem no seu coração cultiva os males,
Jamais pode colher “frutos de amor”!
Deixe a letra gerar “pensamentos”,
Mas nunca aborte os versos do autor!
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