Tic tac

Tic tac, tic tac

O relógio não para de andar

Em seu ritmo implacável

O tempo parece nos devorar

Tic tac, tic tac

Cada segundo que se vai

É um pedaço da vida

Que jamais retornará

O relógio é um carrasco

Que nos lembra da finitude

Do destino inevitável

Que nos aguarda com certeza

Tic tac, tic tac

O som é como um lamento

Das horas que se esvaem

E do futuro incerto

Tic tac, tic tac

A cada batida, um aviso

De que o fim se aproxima

E não há como fugir

O tic tac do relógio

É uma melodia sombria

Que nos assombra a alma

E nos leva à agonia

Tic tac, tic tac

O relógio não tem piedade

E quando sua batida cessar

Seremos apenas poeira na eternidade.

Yasmim Castro
Enviado por Yasmim Castro em 30/11/2023
Código do texto: T7943789
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