Estranha

Às vezes eu escrevo para mim. 

Noutra para quem ler. Talvez você agora!

Sem memórias discorro folhas enfim

Acabo encontrando - me, embora

Descubra as tuas histórias...

Encontra-te aqui, eu sei, eu, que -

Sem querer - te acho. Sem escapatória!

Falo de amor, paixão e dor. Posto que

Da solidão a desilusão... Vitória!

E por falar em solidão amo de paixão!

É, eu sou assim, estranha, há uma ebulição

Dentro de mim, nem eu, entendo a vibração.

Mary Jun

ESTRANHANDO-ME

A lucidez é estranha,

Na vida que escolhi...

As dúvidas são tamanhas,

Que nelas já me perdi...

Mas na arte ancorado,

Eu tenho me estudado,

Pra poder pegar a manha...

Daquilo que entendi,

A lucidez é estranha,

Na vida que escolhi...

Jacó Filho

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 19/12/2023
Reeditado em 19/12/2023
Código do texto: T7957443
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