Interpretação

Sem nada a fazer

Afogado na tarde

Deslizei em flancos

Para vasculhar

A terra distante

E me renderam

Muitos encantos.

Palpitei no inicio

Conjuguei a decência

Para entender

O argumento

Da sinceridade,

Aos poucos flertei

E a titularidade da vida

Cativou-me de cara.

Meio torpe

Sem sentido a dois

Feridas nasceram

Olheiras cresceram

Mas a beleza fadiga

E constata a aparência

No fim ta luz

Vejo uma dignidade

Sem igual.

De longe questiono

Sem saber a doçura

Embora perceba o sabor

Mais me parece loucura

Falar de espaços

Requer conhecimento

E o horror que devoras

Mas parece o fim

De um velho casamento.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 30/12/2007
Código do texto: T796525
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