Interpretação
Sem nada a fazer
Afogado na tarde
Deslizei em flancos
Para vasculhar
A terra distante
E me renderam
Muitos encantos.
Palpitei no inicio
Conjuguei a decência
Para entender
O argumento
Da sinceridade,
Aos poucos flertei
E a titularidade da vida
Cativou-me de cara.
Meio torpe
Sem sentido a dois
Feridas nasceram
Olheiras cresceram
Mas a beleza fadiga
E constata a aparência
No fim ta luz
Vejo uma dignidade
Sem igual.
De longe questiono
Sem saber a doçura
Embora perceba o sabor
Mais me parece loucura
Falar de espaços
Requer conhecimento
E o horror que devoras
Mas parece o fim
De um velho casamento.