A estrada

Tornar-me-ia o meu único amigo.

Seria quem, a mim negaria socorro, em meus últimos apuros.

Benevolente sombrio rapaz...

Gota do orvalho que cai ao amanhecer no cerrado.

Criança que chora, chorosa ao perder-se dos pais.

Ladeira que nos deixa caídos, bem defronte a porta de saída.

Caos dos pensamentos tão desinibidos.

Precipício dos que não temem a solidão em alegria.

Em pouco tempo, os sentimentos desapareceram.

O que eu me tornei? Tornar-me-ia o meu único amigo, em meu império de sujeiras, "inbelezas", e solidão.

Poderia... Poderei, correr milhas e milhas para longe daqui. Chegaria ao mesmo lugar.

Pois, meus pensamentos me tornam prisioneiro, minhas vontades consequências e a estrada, continuará esburacada.

Eu não sou um bom. Administrador de "vias"

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 18/01/2024
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