Não julgueis, para que não sejais julgado

É justiça desvendada

É leilão da indulgência

É balança viciada

Cifrões compram a inocência

São os dedos apontados

É o tribunal ilusório

São pecadores frustrados

Querendo um bode expiatório

É o protesto corrompido

É onde já não há clemência

É o povo enfurecido

É o marchar da violência

É a pregação de um santo parasitário

É um perdão que só existe na oração

É Cristo ainda morrendo no calvário

E o povo ainda sem saber o que é compaixão

Pois, lembre-se...

Da forma que julgar

Será seu julgamento

A régua que usar

Medirá seu comprimento

Pois, alerto...

Não julgueis

Isso é sempre arriscado

Repito, não julgueis

A hipocrisia é um fardo

Mais uma vez, não julgueis

Para que não seja julgado

R J Ferreira
Enviado por R J Ferreira em 22/03/2024
Reeditado em 23/03/2024
Código do texto: T8025126
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