Vida sem fronteiras

Meio amassado estou

Pelas loucuras

Que a vida

Insiste em pular,

Para que esse corpo

Não padeça

Sem viver intensamente.

Por estes devaneios

Controlo meus passos,

Mas o que importa

Se o gosto

Que rega a garganta

Fica entalado na mente.

Por ventura

Será certo

Essa constante

Lamentação oral

Camuflada na fala

Para guardar os gestos

Sem receios

Nem constrangimentos.

Acho que ta na cara

Sofrimento é não viver,

Sobretudo, nego e digo,

Que sonhar

É colher os momentos

Para fazer a safra

Dos mais salutares

Sentimentos ariscos

Que se faz presente

Em nosso agora

E no nosso sempre.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 05/01/2008
Código do texto: T803268
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