A redescoberta

O corpo parece inútil,

Sem atividade

Apenas argumentos

Que o dia-a-dia

Exerce sem esforço

Galgando os simples

E teimosos laços

Com uma realidade

Mórbida e sórdida.

De repente

Percebe-se o inusitado

A emoção vem

O amor aflora

E a sociedade que relutava

Agora desfruta o doce

Numa arvore igual

A sensível e morena amora.

As calibradas emoções

Arrancam força

De onde não se sabe,

Uma virtude talvez

Embora relembremos

Dos sentimentos passados

Encalcar o presente

Sentindo na alma

A alegria do momento

É a redescoberta do silencio

Calado pelo medo

E acordado pela vontade.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 09/01/2008
Reeditado em 09/01/2008
Código do texto: T810136
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