Invisível.

A lua hoje chora,

À melodia de um qualquer,

Caem lágrimas.

Mas esse sabe de tudo,

Conta história,

Palavra por palavra.

O sol clareia

Dentre as persianas,

Todavia ninguém se desperta.

Vozes se misturam

Com o nada.

E o tudo, tão distante,

Se mira inalcançável.

Apenas por dentro

Se chega até o infinito,

E volta às vezes desejadas.

Mas é nessa toca,

A necessidade.

E pra fora,

Com tantos monstros,

Esses impossíveis de encarar.

Não se chega à porta,

Se fecha a porta

E some tudo de lá.

Não há fim perfeito,

E este fim imperfeito,

Se prepara para ser apenas

Esquecido.

Pancho
Enviado por Pancho em 06/12/2005
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