Quem vive de passado, meu amigo, é museu.

É pesado o fardo do desencontro

Quando as pegadas se deixam apagar

E os endereços e telefones mudam

E a lembrança aos poucos se embaça

Quando os minutos eu já não conto

E as poesias não me vêm inspirar

As sombras de tempos idos me inundam

E a saudade me atiça e ameaça

Mas a força que o presente me oferece

E a constante busca pela felicidade

Beijam meus ombros e trazem-me paz

Pois quem se apega ao passado padece

E, de joelhos, aguarda mil eternidades

Pelos anos que ficaram para trás

Thiago Zanetti
Enviado por Thiago Zanetti em 17/01/2008
Código do texto: T820578
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.