CAMINHOS MODERNOS

Marionetes

Manetes de carne e osso

De peculiar extremo mal gosto

Civilização mais que consolidada

Globalização estudada, tempo farsa

Ameaça cronológica em larga escala

Intrujando fictíciamente classes novas

Lógicas através de antiguidades poderosas

Cronológica overdose maquiavélica de poder.

Se não queres ver

O problema é teu

Talvez preferindo o absurdo

Do minotauro sobre Teseu

Coito, cotas mirabolantes

Transmitido por organizações ideológicas

Máximas das programadas antenas paranóicas

Ou a cabo no rabo de assanhados assinantes.

Na insegurança dos lares

Estumados credores usuários

Paspalhos multi-direcionados

Lastreados por suas nádegas amassadas

seus puns, hum! Abafados nas almofadas

Onde o cheiro tarda, mas, gloriosamente não falha

Extertores de dantescos horrores, pseudos alimentares

Tão espetaculares... quanto a própria idiotia e ignorância.

O não pensar

Pesa nos pesares

Aquiles, lesa-calcanhares

Mancos abobalhados feridos

Cérebros drogados intumescidos

Costumaz bando de enfurecidos

Com suas desvirtuadas tropas de rock

Balançando cabeças aos mínimos toques

Hoby fantasioso de perspicazes indutores

Senhores apresentadores, pagos a peso de ouro

Ofertando contaminados colostros , ávidamente sugados

Por esta incrível pueril multidão, de lorpas, loucos, teleguiados.

Por um outro lado

Lógico ou ilógico?

Claro, muito lógico!

Pelo sucesso dos supérfluos fabricados

Excesso de trabalho para comprá-los

Como se fosse vital para a sociedade

Marcas patéticas de intensa maldade

Ofendendo quem necessita do básico

Trágico rastro por saberem que não têm

Ausência danada de vintém para o mínimo

Sobre o crivo, lixo, capitalista das caveiras

Abarrotadas de sociais melecas contaminadas

Despistadas entradas de podres, pátrios, manjares

Que só assim então , terão "condições" de ofertar a alguem.

Como castigo

Ora um intestino

Muito solto, muito preso

Fantástico prejudicial arremesso

De substâncias petrificadas ao cerebelo

Lei do retôrno, tráfego imperioso dos estorvos

Filosófica catapulta, rota de um necessário processo de culpa.

Alexandre Halfeld
Enviado por Alexandre Halfeld em 21/01/2008
Reeditado em 28/01/2008
Código do texto: T826995
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