Confusão no sentido

Vida me ajude a entender

Por que gelei meu tempo

E o que me resta neste dia

São pensamentos burlados,

Coisa do acaso, sem valor,

Apenas sopros do nada

Sacudindo-me para o alto

A ver cair o fidalgo

Que não sou, e se sou,

Nada sei ainda entender.

Tento marejar meu olhar

Na direção contrária,

Mas só o que vejo

São rumores soltos

Sem vertigens absolutas

Apenas marasmos sem relevância

Questionando-me ao naufrágio.

Corro sem olhar para trás

Com a idéia de sentir

O vento bater no meu rosto

E colocar o ar no seu devido lugar,

Pois sem esse momento de ternura

A energia que segue em desacordo

Proclama a minha derrota,

Pelo contrário, fadigo essa reação

E espero o sol chegar

Para colocar a essência

Que faz meu sentido

Um duo desordenado

Ou o reflexo do pensamento.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 30/01/2008
Reeditado em 30/01/2008
Código do texto: T839644
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