Sereno do abandono

Luzes que apagam

Acende meu caminho

E divide a solução

Para minha tristeza

Que não alcança o silencio,

Fico pernoitando

No barulho do nada

Revoltado, camuflado

Com o ardor da desordem.

Na minha ordem

Não celebro o ideal

Sofro na deriva

Sem entender

O que passa,

Porém condenso só

No declive

Do meu sentimento.

Faço-me de desentendido

Para orquestrar

A seiva da felicidade

Já que a desilusão

Tenta mascarar meu ego,

O olhar que direciono

Faz enxergar o abandono

Que a estrada condenou-me

E pairo no desalento

Só com a dor

E o véu no pensamento.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 19/02/2008
Reeditado em 19/02/2008
Código do texto: T865841
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