À Culpa, com carinho...
A culpa amargamente sábia,
Sabiamente amarga.
Sem aparente razão surge,
Embora nunca apareça ao acaso.
Ela está aqui ao meu lado,
E ditando-me essas palavras
E gritando minha vida
E o mundo fingindo não me escutar.
Falando por meus olhos,
Ela não me deixa mentir.
Reverberando em minha mente,
Ela não me deixa esquecer.
Morte à culpa que louvada seja!
Santa culpa diabólica!
Minha inimiga mais fiel
Minha eterna conselheira...