MEUS PAPÉIS...

Os meus riscos são precisos,

as minhas sedes, naufragadas.

Não escolho por muito tempo

os segundos, eles se encolhem

num absurdo lapso de memória.

Rabisco a minha vida, como aprendi...

Esqueço que as folhas amareladas,

são cobaias do eu sobrevivi.

Exclamo, pontuo e reclamo as horas

adormecidas que não explodem.

A vida, precisa desesperadamente

escrever momentos únicos...

Enganos, profanos gozos...

Ah! necessito do carvão, do

mata-borrão dessas lágrimas

insanas, dialéticas.

LuciAne 25/02/2008

13:58

POESIA ON-LINE

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 25/02/2008
Código do texto: T875317
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