MEUS PAPÉIS...
Os meus riscos são precisos,
as minhas sedes, naufragadas.
Não escolho por muito tempo
os segundos, eles se encolhem
num absurdo lapso de memória.
Rabisco a minha vida, como aprendi...
Esqueço que as folhas amareladas,
são cobaias do eu sobrevivi.
Exclamo, pontuo e reclamo as horas
adormecidas que não explodem.
A vida, precisa desesperadamente
escrever momentos únicos...
Enganos, profanos gozos...
Ah! necessito do carvão, do
mata-borrão dessas lágrimas
insanas, dialéticas.
LuciAne 25/02/2008
13:58
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