Caminhos flutuantes

O desejo cego

No rumo do desconhecido,

Uma cede sem trégua

Congelando meus momentos

Fazendo do suor

Reflexos dos meus pensamentos.

Esclarecer a reação

Facultar o estreito

Que sucede a intenção

Das mentes reluzentes

Do néon da sensibilidade

Em prol dos sussurros

No escuro da sensação.

A dor freqüenta

A nostalgia elementar

Que desemboca ao odor

Ou questiona o amor

Dos relatos relaxados,

Das fagulhas sem fogo

Na direção errada.

Assim desabafo solto

Sem medo algum

Nem lambuzado do sonhar

Mesmo que isso me rele

E a solitária densidade

Faça da minha presença

Uma luta constante

Entre o querer

E o majestoso poder.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 28/02/2008
Código do texto: T879683
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