Choviam pétalas de rosas

Choviam pétalas de rosas

Abotoando meus sonhos

Vesti-me de saudade pequena

Do tamanho de uma carta esquecida

Molhado do incerto perfume ar seco

De esquina incolor

Feita de esperas casuais como o sol

Que não vinha

E veio você

Tão pequeno

Guardava-me com seu olhar

Na palma de meu coração

Éramos apenas altivos sem pátria

Exilados do vazio

Convivas do surto de lucidez

Avatar do medo morto mais uma vez

No âmbito do trânsito dos dias

Faço-me no agora o tanto que tu sentes

Na minha ausência

Me pressentes

Ora sou; ora não sou

Tamanho equilíbrio de alternâncias

Só pode manter-me morto por um dia

O que me leva é a vida que levei

leandro Soriano
Enviado por leandro Soriano em 06/03/2008
Reeditado em 11/02/2010
Código do texto: T890396