Decifrando o código Gil

Vai, a globalizada metáfora brasileira,

nos eternos ouvidos da geografia,

inundando, com assimétrica melodia,

a pluralização de suas fronteiras.

Dos objetos carentes em sinergia,

Faz o seu discurso de cultura...

Ministros, a solfejar literatura,

vivem a dizer: “é ... bom”... o que queria.

E eu, dentre os mortais que os ouvia,

ouço, carente, a música do Brasil;

e bebo a juventude de outro Gil

no cálice da dogmática poesia.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 23/12/2005
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