DÉJÀ VU

As horas que se alongam

Encurta o "já visto" do viver

No des-viver das horas idas

Do tempo no tempo imaginário...

Então, repetimos o ato e o ato nos engole!

Não vemos que tudo se configura

Apenas num único instante.

É preciso trazer o novo pro regaço

Inovar, renovar!

Olhar as estrelas,

Mudar o gesto,

Procurar outros trajetos,

E... enganar o tempo!

Eis, que regurgito o ontem

E reedito outras memórias...

O que somos?

Repetição imagética na impressão inicial

Do único instante para ser feliz.

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 15/03/2008
Reeditado em 11/02/2010
Código do texto: T901540
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