Todo poesia.

O poeta, e a poesia maestrina a polir cada gesto e cada palavra,

Dando um ar de sombra fresca ao som duma bela voz em canção,

Virgulando, numa pausa acalmada, uma frase depois da outra,

A partir de então, tudo me envolve, me comove, me converte...

Remeto-me a um belo e distinto passado,

Daqueles que nos vem num “déja-vu”

Dedos que sonham,

são ventania,

turbulência...

São aparência e nada mais.

Fecham-se as portas

Desiluminam lares...

Morros...morrem no escuro do mundo.

Silenciam...

Deito no vazio intestino da alma,

Sobre a destreza indissolúvel da poesia.

Danilo Cândido.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 15/03/2008
Código do texto: T902372