Toda a voz da alma
A ignorância e a falsidade são irmãs siamesas
Inimigas irmãs que subjugam suas inimizades
Um carteado negro em separadas mesas
Confrontando suas habilidades
Um grito mímico alerta o perigo
Que vem da alma surda e muda
Não escuta as suas próprias súplicas
Que implora por um abrigo
Nem a um silêncio ensurdecedor
Mas o grito de dor é mais doce
Quando vem pedindo um favor
Implorando um quarto de amor
E pede uma esmola
Mas ninguém dá bola
Pobre de quem não sabe se ouvir
Remando contra a própria maré
Invertendo a direção do seu pé
Na contra-mão da direção a seguir
Mas todos podem ver e ouvir
É interessante o modo que se comportam
Sabe-se a direção que outro deve seguir
Mas as que devemos não importam.