Cede do alivio

A cede que me seca

É a mesma que floresce

Os suaves calafrios

Das minhas faltas

E dormências diárias

Em uma porção de enganos

São esses meus temidos

E solitários refluxos

De pensamentos soltos.

Temo pela dor

Espero pelo sabor

Que a vida oferece,

Porém posso ir além

Posso pular barreiras

Imaginar brincadeiras

Sem sair do meu normal,

Apenas soletrar os dias

Enfeitiçar a semana

Como estranha

E indomesticável.

Pobre sentimento

Pura necessidade do momento

Ao me virar a esmo

Revigoro a vontade

De sentir-se livre,

Condizente das floradas

Festivas ou dispersas

Mas fugitivo

Das solitárias alvoradas.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 06/04/2008
Reeditado em 06/04/2008
Código do texto: T933930
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