Cede do alivio
A cede que me seca
É a mesma que floresce
Os suaves calafrios
Das minhas faltas
E dormências diárias
Em uma porção de enganos
São esses meus temidos
E solitários refluxos
De pensamentos soltos.
Temo pela dor
Espero pelo sabor
Que a vida oferece,
Porém posso ir além
Posso pular barreiras
Imaginar brincadeiras
Sem sair do meu normal,
Apenas soletrar os dias
Enfeitiçar a semana
Como estranha
E indomesticável.
Pobre sentimento
Pura necessidade do momento
Ao me virar a esmo
Revigoro a vontade
De sentir-se livre,
Condizente das floradas
Festivas ou dispersas
Mas fugitivo
Das solitárias alvoradas.