Trem Urbano e Existencial
Para acalmar o seu dia
trago o meu boa noite...
O cansaço do dia findo
tem o pânico social
da esquizofrenia mundial
à psicopatia gorvenamental...
Projetos megalômanos, exportados
e o povo morrido,
de bandido ou de mosquito.
Mas o trem da vida,
persistente e romântico
leva-me ao seu destino,
enquanto o trem da estação
sacode meu pensamento
e me atravessa à cidade inteira.
Paisagens de rostos cansados
gente de labuta como tantos nós
que vai e volta todos os dias
embalando sonhos
parados a cada estação.
Realidade de luta, cidade sem conservação
povo quase esquecido pela nação.
Trabalhador que vai e vem,
quanta contradição!
Ainda sem pão
alegra-se com o que tem
e, sorrindo, diz amém...
Como é rica a simplicidade!
posto que, do humilde sou aprendiz
onde quase nada é preciso
para já ser feliz.
Vida! Quiçá, breve, curta...
Concede-me ainda o tempo
do teu tempo desconhecido,
dá - me a chance do escolhido:
fazer feliz a pessoa da minha vida.
Toda gente é menina
sob a retina dos olhos meus,
agora seus, porquanto,que tudo,
tem seu rosto estampado:
nas vitrines, avenidas, flores,
no asfalto, no mar, no salto livre
dos exílios da alma.
Para acalentar sua noite
embalo o sono diante da tela.
Impossível dormir
sem ao menos uma poesia,
pensando nela
de braços abertos.
Porque quem ama
da resignação é herdeiro.
Sentimento brasileiro!
Gente de raça
que não tem pirraça
tira tudo de letra
como se tira uma música.
Mas a melodia em harmonia
só entoará bela canção
quando à luz do novo encontro
estremecer o coração,
corpo, alma e toda emoção...
Para acalmar o seu dia
trago o meu boa noite...
O cansaço do dia findo
tem o pânico social
da esquizofrenia mundial
à psicopatia gorvenamental...
Projetos megalômanos, exportados
e o povo morrido,
de bandido ou de mosquito.
Mas o trem da vida,
persistente e romântico
leva-me ao seu destino,
enquanto o trem da estação
sacode meu pensamento
e me atravessa à cidade inteira.
Paisagens de rostos cansados
gente de labuta como tantos nós
que vai e volta todos os dias
embalando sonhos
parados a cada estação.
Realidade de luta, cidade sem conservação
povo quase esquecido pela nação.
Trabalhador que vai e vem,
quanta contradição!
Ainda sem pão
alegra-se com o que tem
e, sorrindo, diz amém...
Como é rica a simplicidade!
posto que, do humilde sou aprendiz
onde quase nada é preciso
para já ser feliz.
Vida! Quiçá, breve, curta...
Concede-me ainda o tempo
do teu tempo desconhecido,
dá - me a chance do escolhido:
fazer feliz a pessoa da minha vida.
Toda gente é menina
sob a retina dos olhos meus,
agora seus, porquanto,que tudo,
tem seu rosto estampado:
nas vitrines, avenidas, flores,
no asfalto, no mar, no salto livre
dos exílios da alma.
Para acalentar sua noite
embalo o sono diante da tela.
Impossível dormir
sem ao menos uma poesia,
pensando nela
de braços abertos.
Porque quem ama
da resignação é herdeiro.
Sentimento brasileiro!
Gente de raça
que não tem pirraça
tira tudo de letra
como se tira uma música.
Mas a melodia em harmonia
só entoará bela canção
quando à luz do novo encontro
estremecer o coração,
corpo, alma e toda emoção...