Silencio marcante

O olhar que atrai

Desfaz a barreira

Que o corpo conserva,

Porém na dimensão

Que as curvaturas

Florescem o foco,

O desejo desencanta

E obriga a vontade

Camuflar a excitação.

Não basta ceder

Ou procurar o caminho

E entender o odor

Que aflora o selinho

Nas partes extremas,

Onde desenvolve

A somatória do pensar

Na esquina da vida

E na estrada do desejo.

Quando a essência

Fala mais alto

O que era só desejo

Dá espaço ao real

E a estimativa da vida

Celebra o encontro ideal

No silencio do céu

Ou no quarto do hotel

Freqüentando a marcante

Sensação de desabar

Na nova experiência.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 09/04/2008
Reeditado em 11/04/2008
Código do texto: T938470
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