MISTURADA NA ALMA...

E essa dor misturada na alma,

Não é dor, não é nada...

Mas eu apalpo cada milímetro

Dela.

Escorrego em linhas e

E vírgulas enroscadas na

Garganta, feito espinho sem dó.

E essa dor é poema sem nome,

É sobrenome sem pronúncia...

Não é dor, não é nada...

Mas eu mastigo cada fatia,

Dessa “coisa” misturada...

São dores minúsculas, maiúsculas

Quando nomeiam o que eu não

Sei mais dizer...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 10/04/2008
Código do texto: T940103
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.