O MEU PERDÃO

Ficaste à beira do caminho porque quiseste,

Me deixou seguir sozinho e atrás não vieste.

Escolheste teu próprio destino!

Não viu, que infâmia, me humilhaste.

Padecendo o peito que rasgaste,

Levando-me ao envasado desatino.

Deslumbrada em sublime rosais de flor,

Deixaste-se levar por uma paixão cálida.

Não percebeste a tortura de injusta dor,

Como apodrecer do fruto em tua cor pálida.

Atraiçoas, sem remorso, um coração doente!

Serena e alva, seja a parte que perdoa e chora.

Crescerá plácido e fiel ao que sente, e não

Mais refugiarás-te em oculta outrora.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 07/02/2020
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