O ESPELHO
Quando eu vi pela primeira vez,
O meu semblante no espelho
Ah! Daquela vez... nada sabia
Da minha beleza ingênua.
Os anos foram passando
E quando eu vi pela segunda vez, enfim
Talvez um certo narcisismo
Tomou posse de mim.
Mas quando eu vi pela terceira vez
Ah! Desta vez... foi aí que eu me dei conta
De que cada ruga conta
Tudo que eu vivi, amei e sofri.