Devaneios de Poeta

Às vezes a gente quer escrever,

Mesmo sem saber o quê e como fazer

Pensa, repensa e fica procurando o quê

Rasga tudo e vai dormir. Acorda

Descansado, com a cabeça esvaziada,

alma flutuando, então se vê.

Sorri, sonha, canta e chora

Escreve o que queria e o que não queria

Desejos, realidade, insegurança ou fantasia...

Um verso, uma palavra nos encanta.

Resultado do reencontro da gente com a gente

A gente escreve o que existe no ambiente.

Surge então uma poesia tão bela

Sem precisar sair da própria janela.

É o que o seu soneto me diz!

“Enxergue o próprio nariz!"

Logo os dedos deslizam sobre o teclado

Feito mágico comandando seu cajado

E no momento jamais imaginado

Um poema surge tal qual magia.

...É o poeta, seus sonhos, seu EU e a poesia!

Dorinha Araújo e Fernando A Freire
Enviado por Dorinha Araújo em 23/12/2013
Reeditado em 09/10/2018
Código do texto: T4623009
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