Devaneios de Poeta
Às vezes a gente quer escrever,
Mesmo sem saber o quê e como fazer
Pensa, repensa e fica procurando o quê
Rasga tudo e vai dormir. Acorda
Descansado, com a cabeça esvaziada,
alma flutuando, então se vê.
Sorri, sonha, canta e chora
Escreve o que queria e o que não queria
Desejos, realidade, insegurança ou fantasia...
Um verso, uma palavra nos encanta.
Resultado do reencontro da gente com a gente
A gente escreve o que existe no ambiente.
Surge então uma poesia tão bela
Sem precisar sair da própria janela.
É o que o seu soneto me diz!
“Enxergue o próprio nariz!"
Logo os dedos deslizam sobre o teclado
Feito mágico comandando seu cajado
E no momento jamais imaginado
Um poema surge tal qual magia.
...É o poeta, seus sonhos, seu EU e a poesia!