Praia,sinônimo de sentimentos libertos

Hoje no silêncio da praia,

te imagino talvez muito improvável por telepatia.

A brisa toca meu corpo e estou em sintonia com tudo,

esse já foi o nosso mundo.

A areia quente quase não sinto,

pois estou em chamas guardando um amor faminto.

Olho para a imensidão somente contemplando,

me perdi e como um navio preciso de telecomando.

Me invadem inúmeros pensamentos,

doce passado e triste presente com tormentos.

Queria estar perto,

ter aquela coincidência de te encontrar até no mais seco deserto.

Quero me achar,

mas não nego,sempre estarei a te admirar.

E se tudo para mim não está bom,

fecho os olhos e escuto o som.

Ele se mistura com a orquestra dentro de mim,

e de você acho que ainda estou afim.

Então o mundo escuta o meu coração te chamar,

você faz parte do mundo?Por que é o único a não me escutar?

Toco um papel com seu nome para a última onda carregar,

alguém um dia irá encontrar.

Pode ser que neste dia eu não esteja a te amar,

mas não se preocupe,jamais irei te difamar.

Toque um papel com meu nome no mar para a primeira onda carregar,

quem sabe um plebeu de coração nobre encontre e queira me cuidar.

Agora sento na beira da água,

e já com a lua no céu minha alma pede trégua.

Quero um amor que como o nosso, de carinho seja atoleiro,

Mas que dure para vida toda e não se torne jamais passageiro.

Lembra que tudo foi perfeito?

Juro, seu amor não foi suspeito.

Jhenifer Dorneles
Enviado por Jhenifer Dorneles em 11/01/2014
Reeditado em 07/10/2019
Código do texto: T4645422
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