SEM SABER

Do canto da janela entreaberta,

Sentia no meu rosto, um cálido vento.

Estava em busca de um pouco de alento.

Seguia pensativa e ao mesmo tempo, alerta.

*

Pensava eu, que a morte acorrentava.

Mas essa minha premissa, não procede.

.Correntes terríveis, fazem a vida furtiva,

rápida, insuficiente e quem se despede?

*

Coração atribulado, machucado, fica calado.

No derradeiro dia que podia haver despedida.

Os sentimentos, pela dor são desrespeitado...

Pois doravante fazem parte do passado.

*

Pedras pontiagudas que feriam meus pés.

Meu chão deveras seco e rachado,

que parecia treinamento dos quartéis.

Querendo chegar, sem saber que já era chegado.

*

Licia Falcão Rodrigues da Silva.

Licia Falcão
Enviado por Licia Falcão em 25/05/2014
Código do texto: T4819027
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