Paz Inquieta

Quando na alma cai as chuvas do inverno
E o minuano vem tombar nossos castelos
Sentimos então que neste plano
Somos apenas meros estradeiros

Os aguaceiros são orvalhos tão somente
Sobre o castelo reforçado da ganância
Que na instância pode a alma rodopiar
E germinar no coração a paz inquieta

E neste turbilhão de paz e guerra
Cada um constrói a sua meta
Por veredas com flores e espinhos
Que precisam também de chuva e sol!

O riso e o pranto são misturas
Que as criaturas precisam saborear
Pra acreditar que a vida tem sentido
Aos ouvidos, aos olhos e ao coração!

Estende a tua mão sem preconceitos
Num gesto de amor e de bondade
E tem por companheira a verdade
No enlaço fiel de seus preceitos!

E assim, por certo, nenhuma tempestade
Poderá roubar-te o sol eterno
Pois mesmo entre os agrestes do inverno,
Na alma sentirás sempre o verão!

 
Juraci da S Martins
Enviado por Juraci da S Martins em 08/08/2014
Reeditado em 08/08/2014
Código do texto: T4914777
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