HERANÇA


Interesses por todos os lados quando se trata do dinheiro.
Como se comprasse vida, felicidade, paz, amor, tudo.
Quanto engano! Chega-se em uma conversa, querer
Induzir criatura na compra de algo menor, será proveitoso.

Indigna-se com os preliminares sonhos na desejosa
Herança, banalizando respeito companhia e gratidão.
Fala-se em curador, assombrando a pessoa madura.
Eis a questão, dos excessos comprados pelo eterno vazio.

É um ser que, de tudo tem, mas tudo falta sem alguém.
Sonha acordada sem planejar o amanhã, pois o futuro,
Está bem ali, pago até a limpeza anual pela vitória.
O melhor é passado, infância livre no verde sertão.

Herança é coisa de louco, o interesse não justifica.
Permite-se ignorar a torcida prematura, pois ainda sonha.
Por outro lado, cadê você para opinar situação?
É quando não falta a garra de vencer sem ninguém.

E ainda dizem que amigo é para todas as horas.
Lá chega a dúvida até nessa situação de abandono.
Doa-se, entrega, oferece o impossível sem troca.
Pedem-se sugestões necessárias do viver solidão.




 



 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 10/08/2014
Reeditado em 10/08/2014
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