Domador de mim
 
Fui jogado no dorso da vida
Sem sela e sem arreios
Pelo no pelo, mão na crina,
Num rodeio feroz
A angústia não dissipou o medo
O medo não evitou as quedas
Lágrimas e poeira embaçaram o meu futuro
Mas o chão não é o meu lugar
A cada tombo, uma vontade férrea de montar,
Que nem as dores arrefeciam
E assim, aprendi a domar a vida
Cavalguei a passo, a trote e a galope
Fui da agonia ao êxtase
Até deparar-me com um novo desafio
Foi fácil domar a vida
Difícil é domar a mim mesmo
Edmilton Torres
Enviado por Edmilton Torres em 20/08/2014
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