O Velho e a Sacola
Há uma sacola voando na rua.
O tempo parou novamente.
Ainda lembra aquele último beijo.
O retrato na parede,
Por que as coisas boas não voltam mais?
Estou perdido na rua...
Voo junto com a sacola.
O vento me leva
Por um caminho
Que jamais sonhei.
Sou um velho caduco
A caminhar sem destino.
Esqueci as horas,
Esqueci as promessas que lhe fiz.
Não me cobre,
Já não tenho mais nada para dar.
Vou caminhando por aí,
Como uma sacola
Sem saber quando chegar?
Aonde chegar?
Estou mudo.
Já não sei expressar o que sinto...
O que vejo.
Estou longe das ideias,
Apenas sinto,
E não falo.
Se vejo uma flor,
Sou todo o jardim.
Se vejo o céu,
Já sou todo o azul.
Estou velho,
Me confundo com as coisas.
Mas o vento: soberano da vida e da morte.
Apenas diz:
Segue em frente, meu filho!
E eu sigo...
Com o coração aberto,
Com um sorriso perdido nos lábios,
Para abraçar o incerto e misterioso
Infinito.
Há uma sacola voando na rua.
O tempo parou novamente.
Ainda lembra aquele último beijo.
O retrato na parede,
Por que as coisas boas não voltam mais?
Estou perdido na rua...
Voo junto com a sacola.
O vento me leva
Por um caminho
Que jamais sonhei.
Sou um velho caduco
A caminhar sem destino.
Esqueci as horas,
Esqueci as promessas que lhe fiz.
Não me cobre,
Já não tenho mais nada para dar.
Vou caminhando por aí,
Como uma sacola
Sem saber quando chegar?
Aonde chegar?
Estou mudo.
Já não sei expressar o que sinto...
O que vejo.
Estou longe das ideias,
Apenas sinto,
E não falo.
Se vejo uma flor,
Sou todo o jardim.
Se vejo o céu,
Já sou todo o azul.
Estou velho,
Me confundo com as coisas.
Mas o vento: soberano da vida e da morte.
Apenas diz:
Segue em frente, meu filho!
E eu sigo...
Com o coração aberto,
Com um sorriso perdido nos lábios,
Para abraçar o incerto e misterioso
Infinito.