Ouço minha voz

Aprendi ouvir minha voz, de forma angelical,

Não aquele som vocal que soa aos ouvidos,

Sim um tomar conhecimento de mim mesma,

Das minhas emoções, do que minha alma diz.

Ouço-me num desmanchar de lágrimas

Diante de sofrimentos, em oposição ao acaso,

Na prática da sensatez, em solidariedade,

Na explosão de amor próprio e ao próximo.

Ouço-me no que acredito, que me torna forte,

Doces sentimentos de esperança, de pureza

Num autoafirmar, num renovar de vida,

Nobres motivos que me fazem continuar.

Ouço-me antes de tudo e de todos,

Pois, dentro de mim há um opinar,

Uma voz indicadora das verdades,

Que me faz agir na sabedoria divina.

Ouço-me quando passo a viver o nós,

Soltando-me das amarras da exclusividade

Assim posso viver a serenidade da alma

A voz que no profundo me sensibiliza.

Tete Crispim
Enviado por Tete Crispim em 05/10/2014
Reeditado em 06/10/2014
Código do texto: T4988515
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