Com tradição

Onde foram parar as nossas vidas?

Esta é mesmo a nossa saída?

Eu só queria dos céus um pouco de paz...

O mundo quebrou o que eu não quis repartir

E o resultado foi este: Insistir em não insistir!

Tudo foi vão

E até mesmo a vontade de cantar

Naquele caderno há uma poesia

Que eu sei que nunca vou recitar

É o mesmo mundo que cobrou tanto

A opinião que eu nunca quis dar

E agora que me permito a tudo isso

Sou obrigado a quando não me querem... Calar!

Bombardearam o seu coração

Pisaram na flor que tu mesmo colheste

E então cuspiram no teu rosto e disseram:

“Você não tem direito a escolher-se!”

Caia em si

Caia até por nós

Só não caia na besteira de pensar

Que o levantar é viver a sóis

Minha mente hoje é um mar de malícias

Moldada pelo fardo de sempre intervir

Me apresente agora uma nova ideologia,

Que eu te direi se devo ou não me iludir!

To precisando da droga de um herói ou

De uma heroína que encoraje a viver

Pois lutar virou papel rasgado de gibi

E a vitória está no passado a dissolver

Antigamente o telefone

Por você não parava de tocar

Hoje sou eu quem suplica por

Uma ligação sua a cobrar

Eu prezo pela vida

Eu prezo por nós dois

Eu prezo pelo presente

E que nada fique para depois

Douglas Cleiton
Enviado por Douglas Cleiton em 25/12/2014
Código do texto: T5080735
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