Com tradição
Onde foram parar as nossas vidas?
Esta é mesmo a nossa saída?
Eu só queria dos céus um pouco de paz...
O mundo quebrou o que eu não quis repartir
E o resultado foi este: Insistir em não insistir!
Tudo foi vão
E até mesmo a vontade de cantar
Naquele caderno há uma poesia
Que eu sei que nunca vou recitar
É o mesmo mundo que cobrou tanto
A opinião que eu nunca quis dar
E agora que me permito a tudo isso
Sou obrigado a quando não me querem... Calar!
Bombardearam o seu coração
Pisaram na flor que tu mesmo colheste
E então cuspiram no teu rosto e disseram:
“Você não tem direito a escolher-se!”
Caia em si
Caia até por nós
Só não caia na besteira de pensar
Que o levantar é viver a sóis
Minha mente hoje é um mar de malícias
Moldada pelo fardo de sempre intervir
Me apresente agora uma nova ideologia,
Que eu te direi se devo ou não me iludir!
To precisando da droga de um herói ou
De uma heroína que encoraje a viver
Pois lutar virou papel rasgado de gibi
E a vitória está no passado a dissolver
Antigamente o telefone
Por você não parava de tocar
Hoje sou eu quem suplica por
Uma ligação sua a cobrar
Eu prezo pela vida
Eu prezo por nós dois
Eu prezo pelo presente
E que nada fique para depois