TEMPO INSONDÁVEL!
Na escura das gentes,
Uma poça cor Vida,
É Estrela de água.
Pelos vales, bato em Chuvas,
Chuvas de um Azul delgado,
E quebro agulhas de aflições.
Ciências da não lembrança,
Dizem-me do Compreender,
Navego, a Cavalo, em Palácios.
O tempo não tem sinos
O tempo não tem rupturas,
O tempo são vigas frágeis.
Chegaremos onde?
A abraços sem cicatrizes?
Ou a manhãs sem silêncios?
Dois mil e quinze morde brasas,
Sua luz de cabeleira espalha licor,
É rã, rã de água metal.