TRANSPARENTE!

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Se quero conhecer o mundo,

tenho que desvendá-lo com o estranhamento de um pesquisador.

(ou serei engolido

pela complexidade desconexa

e desordenada das relações sociais da vida humana)

Se escrevo que sinto, é porque sinto o que escrevo.

Se sinto dores, escrevo também:

(Só escrevo o que sinto!)

Sou feliz, estou feliz e vivo feliz.

Isso é o que importa: a transparência!

Das dores do mundo, a minha vida doe também!

Atrás de uma porta olho o mundo com estranheza

complexo e socialmente desigual. Isso me entristece!

Entendo-o. Só assim serei capaz de desvendá-lo e aceitá-lo em minha tristeza!

Entendê-lo completamente? Impossível e isso me deixe confuso!

Sou o que sou, um transparente incorrigível, verdadeiro e sincero:

Gosto de quem gosta de mim, apenas!

Sou como as águas “in natura” das torneiras

antes dos tratamentos químicos que recebem

para tirá-la a podridão que se transformou o mundo!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 29/12/2014
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