Em Dose Dupla

Às Diferenças

Às diferenças que fazem distanciar

Os nossos corações que dispareados vivem

Ao relento de um vento que assopra em vão

O seu odor de tamanho frescor,

Que poluem os nossos corações

Que amedrontado com natureza poluida

Do homem capaz de se auto-destruir,

Que faz encolher às almas alheias

Com às feridas causadas por duas insignificantes

Diferenças que aos olhos do mestre não existem

E que para os nossos olhares invertidos

Ou contorcidos não nos possibilita de ver

Por serem incógnitas que nem mesmo,

Aos olhos de um anjo são compreensíveis.

Os Anjos

Os olhos de um anjo da guarda

Não existe a impunidade,

Não existe o ódio,

Muito menos a raiva encarregada

Por uma profunda escuridão

Que sem a união com a inconsequente

Depressão são capaz de se auto-descrever,

Se auto-explicar,

Se au-justificar por tal ato de tamanha

Imprudência contra a infinita vida

De um espírito misericordioso

Que viria ser uma alma que descabidamente

Viveria sem se dar conta de seus atos

E fazendo com que nada de bom,

E benéfico fosse beneficiado

Com a sua co-existência.

Kaka Machadinho
Enviado por Kaka Machadinho em 14/04/2015
Código do texto: T5206741
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