Em Dose Dupla
Às Diferenças
Às diferenças que fazem distanciar
Os nossos corações que dispareados vivem
Ao relento de um vento que assopra em vão
O seu odor de tamanho frescor,
Que poluem os nossos corações
Que amedrontado com natureza poluida
Do homem capaz de se auto-destruir,
Que faz encolher às almas alheias
Com às feridas causadas por duas insignificantes
Diferenças que aos olhos do mestre não existem
E que para os nossos olhares invertidos
Ou contorcidos não nos possibilita de ver
Por serem incógnitas que nem mesmo,
Aos olhos de um anjo são compreensíveis.
Os Anjos
Os olhos de um anjo da guarda
Não existe a impunidade,
Não existe o ódio,
Muito menos a raiva encarregada
Por uma profunda escuridão
Que sem a união com a inconsequente
Depressão são capaz de se auto-descrever,
Se auto-explicar,
Se au-justificar por tal ato de tamanha
Imprudência contra a infinita vida
De um espírito misericordioso
Que viria ser uma alma que descabidamente
Viveria sem se dar conta de seus atos
E fazendo com que nada de bom,
E benéfico fosse beneficiado
Com a sua co-existência.