REFLEXÃO DE VIDA, DA MINHA VIDA
Quando vejo
A minha juventude indo
E a velhice chegando
Quando vejo
No meu corpo a mudança
Sem perder a esperança
Sinto-me muitas vezes
Indefesa, feito criança
Vivendo em meio a tempestade
Esperando a bonança
E em meio a essa tempestade
Passam-se os anos e a idade
E a desvalorização do ser humano
Que com toda a certeza
Só valoriza o exterior, por causa da beleza
Quando vejo
O quanto podia ter feito e não fiz
Muitas vezes é difícil dizer
Se fui totalmente feliz
Mas sei que na luta do dia a dia
Sinto paz e tenho momentos de alegria
Nas minhas noites de solidão
Em meio a inquietude
Longe da alegria da juventude
Sinto a falta de compreensão
Muitas vezes perdida, sem direção
Me sentindo incompreendida
Numa dúvida constante
Sem saber o que fazer
Ou ao menos o que querer
Mas enfim,
Quando me pergunto
Como será a minha velhice
Sinceramente, não sei responder
E ninguém ainda me disse
Talvez porque ninguém saiba
Então, como vou saber?
Apesar da vaidade e da idade
Só me resta esperar
E dizer que nos meus sonhos de criança
Continuam a esperança
De um dia, não só sonhar
Mas todos os meus sonhos realizar.
P.S.: Essa poesia eu compus em 94, no auge dos meus 34 anos de idade, quando eu sonhava com um mundo melhor...E ainda sonho.
Sandra Leone In Poesia
Quando vejo
A minha juventude indo
E a velhice chegando
Quando vejo
No meu corpo a mudança
Sem perder a esperança
Sinto-me muitas vezes
Indefesa, feito criança
Vivendo em meio a tempestade
Esperando a bonança
E em meio a essa tempestade
Passam-se os anos e a idade
E a desvalorização do ser humano
Que com toda a certeza
Só valoriza o exterior, por causa da beleza
Quando vejo
O quanto podia ter feito e não fiz
Muitas vezes é difícil dizer
Se fui totalmente feliz
Mas sei que na luta do dia a dia
Sinto paz e tenho momentos de alegria
Nas minhas noites de solidão
Em meio a inquietude
Longe da alegria da juventude
Sinto a falta de compreensão
Muitas vezes perdida, sem direção
Me sentindo incompreendida
Numa dúvida constante
Sem saber o que fazer
Ou ao menos o que querer
Mas enfim,
Quando me pergunto
Como será a minha velhice
Sinceramente, não sei responder
E ninguém ainda me disse
Talvez porque ninguém saiba
Então, como vou saber?
Apesar da vaidade e da idade
Só me resta esperar
E dizer que nos meus sonhos de criança
Continuam a esperança
De um dia, não só sonhar
Mas todos os meus sonhos realizar.
P.S.: Essa poesia eu compus em 94, no auge dos meus 34 anos de idade, quando eu sonhava com um mundo melhor...E ainda sonho.
Sandra Leone In Poesia