FLORESTA DE LIXO

Quando a mata a terra cobria

Com seus cabelos de rama no chão,

Tudo estava em um constante equilíbrio,

Não se pensava em degradação.

A água tinha paz no seu percurso,

Sem entraves sorria ao caminhar,

Passeava entre pedras e arbustos,

Em seus seios o pássaro vinha se alimentar.

A passarada era alegria e festa,

Sem baladeira para na testa acertar,

E à tardinha como prece, cantavam para louvar.

Veio o avanço tecnológico e a terra começou a mudar,

Com aquecimento, o desequilíbrio só tende a aumentar,

Consumindo em demasia uma floresta de lixo começou a se formar.

O homem esqueceu que é semente,

Nasceu da terra e para ela vai voltar,

E nessa relação com o meio ambiente,

Precisamos respeitar, conservar e amar,

Pediu o tamanduá antes de ser atropelado de repente,

Mude de ideia, de atitude, seja um cidadão consciente.

Venha ser mais um lutando com a gente!

Márcia Wayna Kambeba
Enviado por Márcia Wayna Kambeba em 04/06/2015
Código do texto: T5266395
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