Tempo Senhor

No mergulhar sombrio da noite sem nada poder tatear

Meus gemidos zuniam em atritos com o medo a me atravessar

Os olhos abertos a cegas, pela vasta escuridão, apenas os sentidos eu via e a esperança da luz alcançar.

De repente o inconsciente saía, aflito molhado despertei da noite sombria e fria insulto no coração de alguém. Jamais desejo esse abismo, embaço por onde passei, opaco, pálido e frio mais a morte jamais desejei. Não por essa via que de fato deixando um amargo labor pois sei que existe um jardim onde semente plantei.

Os anos me trouxe de volta o "Tempo senhor" eu clamei aprendi que em meio ao abismo voltar pelo mesmo caminho mais forte me tornei. Parecia que estava em um navio pomposo e as águas atormentar. A várzea com terra florida e um sol no céu a brilhar

me davam folego de vida um abraço a me afagar.

Edimar Ferreira
Enviado por Edimar Ferreira em 23/07/2015
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